Briga entre PT, PMDB e Planalto pode pulverizar vantagem de
votos em Dilma
Ao todo, PT e PMDB estão em litígio em 11 estados
Paulo de Tarso Lyra - Correio Brasiliense
Grasielle Castro - Correio Brasiliense
Grasielle Castro - Correio Brasiliense
Michel Temer e Dilma Rousseff: a ordem é esfriar a crise e resolver palanques estaduais para evitar o segundo turno |
A briga entre PT, Palácio do Planalto
e PMDB ameaça custar mais caro do que simplesmente a criação de uma comissão
externa para investigar a Petrobras ou a procissão de ministros para dar
explicações aos deputados no Congresso. Ela pode significar a pulverização de
uma vantagem de 2 milhões de votos que a presidente Dilma Rousseff conseguiu
sobre os adversários José Serra (PSDB) e Marina Silva (Ex-PV, hoje PSB) nas
eleições de 2010. Ao todo, PT e PMDB estão em litígio em 11 estados. Em alguns
deles, como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o divórcio acontecera há quatro
anos e deve se repetir agora. Em outros, como Ceará e Rio de Janeiro, no
entanto, o litígio pode custar caro.
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“O vento está mudando rapidamente. Ela ainda é favorita, claro. Mas, se for para o segundo turno, serão todos contra nós. E acho que podemos, sim, perder”, disse um petista, incomodado com o estilo pouco afável e político da presidente Dilma Rousseff. Ao todo, PT e PMDB estão discutindo a relação em Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
“O vento está mudando rapidamente. Ela ainda é favorita, claro. Mas, se for para o segundo turno, serão todos contra nós. E acho que podemos, sim, perder”, disse um petista, incomodado com o estilo pouco afável e político da presidente Dilma Rousseff. Ao todo, PT e PMDB estão discutindo a relação em Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
O secretário-geral da Presidência,
ministro Gilberto Carvalho, tenta amenizar o incômodo na relação. “O PMDB, eu
sempre digo, não é apenas um aliado, ele participa do governo através da figura
importante do vice-presidente (Michel Temer) e dos ministros que, ao longo
desses anos, foram tão camaradas e contribuíram tanto com a construção do nosso
governo”, declarou, após solenidade no Palácio do Planalto, na última
sexta-feira. Presidente em exercício do PMDB, o senador Valdir Raupp (RO)
também tenta ser otimista. “Sempre tenho colocado que, com a ampliação das
alianças regionais nos estados, isso resolverá grande parte da crise”, afirmou
ele.
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Foto e Fonte: Correio Brasiliense.
Postador: Manancial de Carajás
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