Habeas corpus requerido
por coronel é negado
Mario Pantoja foi condenado a 228 anos de reclusão por envolvimento no caso Eldorado de Carajás |
As Câmaras Criminais Reunidas do
Tribunal de Justiça do Pará, em sessão realizada nesta segunda-feira (25),
negaram à unanimidade de votos, habeas corpus requerido por Mário Pantoja
Colares, que solicita o cumprimento de sua pena através de prisão domiciliar.
Mário Pantoja foi condenado a 228 anos
de reclusão por envolvimento no caso
Eldorado de Carajás, quando 19 trabalhadores rurais foram assassinados. O caso
aconteceu em abril de 1996. Na época, o réu, coronel da Polícia Militar,
comandava o grupamento de Marabá.
Os desembargadores integrantes das
Câmaras julgaram cerca de 60 feitos na sessão desta segunda, presidida pelo
desembargador Rômulo Nunes. O pedido foi negado pelos desembargadores,
acompanhando o voto do relator Raimundo Holanda Reis, considerando estar em
trâmite com vistas ao Ministério Público, para a devida manifestação sobre os
documentos e laudos juntados ao processo sobre o estado de saúde do réu, já que
a defesa alegou ser Mário Pantoja portador de doença grave. O réu cumpre pena
privativa de liberdade no Centro de Recuperação Estadual Coronel Neves.
O MASSACRE
Em 17 de abril de 1996, soldados do 4º
BPM, comandados pelo coronel pantoja e major Oliveira, desinterditaram a
rodovia PA-150, na chamada Curva do S, e no confronto mataram 19 sem-terra.
Foto: Divulgação. Fonte: (DOL com informações do TJE/PA). Postador: Manancial de Carajás
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