Integrantes
do Sindpol denunciam que estão sofrendo perseguição pelo governo do estado
Em
denúncia apresentada no início da tarde de hoje, 11, ao presidente da OAB-PA,
Jarbas Vasconcelos, membros da diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do
Pará – Sindipol pedem ajuda da OAB quanto às ameaças que receberam do Governo
do Estado, após divulgarem nas redes sociais, panfleto convocando a categoria e
a população em geral para exigir segurança pública e comunicar possível deflagração
de uma greve dos trabalhadores.
A
atitude do Sindicato foi motivada pelo aumento dos casos de violência no estado
que atingem indistintamente toda a população e que, na semana passada, fez mais
duas vítimas: o sargento Antônio Hélio Borges, da Polícia Militar, e a esposa
dele, Feliciana Mota.
Eles
foram baleados durante a fuga de três assaltantes, na tarde de quinta-feira
(7), na esquina da Avenida 16 de Novembro com a rua Senador Manoel Barata, em
Belém. A esposa do policial morreu na hora. O militar foi socorrido e levado ao
Hospital Pronto-Socorro Humberto Maradei, no Guamá, e depois transferido para o
Hospital Metropolitano, onde faleceu no último dia 9.
Em
conversa com o presidente da Ordem e com os conselheiros seccionais José Carlos
Lima e Ivanilda Pontes – Ouvidora Geral da OAB, os diretores do Sindicato
narraram que vem sendo ameaçados pelo governo por meio da Secretaria de
Segurança Pública e Defesa Social.
Em
nota oficial publicada na home oficial da Secretaria, a instituição promete
instaurar inquérito para identificar o autor do “boato” e pedir a prisão dos
responsáveis pela convocação de greve promovida pelo Sindipol.
Fotos:
Paula Lourinho. Fonte: OAB/PA. Postador: Manancial de Carajás
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