Pastor
Marcos Pereira concede entrevista e fala sobre a prisão e acusações: “A única
relação que mantive com elas foi espiritual”
Moraes Filho da redação do Manancial de
Carajás, com informações do Gospel+
Pastor Marcos Pereira com uniforme de preso, em Bangu 2 |
Preso
desde a última terça-feira (07), o pastor Marcos Pereira presidente da
Assembleia de Deus dos Últimos Dias, negou em entrevista as acusações de que
teria obrigado fiéis de sua igreja a manter relações sexuais com ele.
Em
entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo através de seu advogado,
Pereira se defendeu dizendo que nunca teve envolvimento sexual com
frequentadoras da igreja que lidera, e refutou também as acusações de seu
suposto envolvimento com o tráfico de drogas.
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Eu jamais me envolvi sexualmente com fiéis. A única relação que mantive com
elas foi espiritual. Todo homem, seja pastor ou não, sente desejos carnais, mas
tenho a minha esposa para satisfazê-los – afirmou o líder religioso, que
rebateu também as acusações de que teria como braço direito uma irmã do
traficante Márcio Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, apontado como chefe do
tráfico no complexo do Alemão.
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A ligação com ele [Marcinho VP] era para ganhar a família toda para Jesus –
disse o pastor, que confirmou ter visitado o traficante duas vezes, em um
presídio federal.
O
pastor disse também que está utilizando seu tempo livre no presídio para pregar
para os outros detentos. Apesar de estar proibido de realizar cultos dentro da
penitenciária, o pastor, segundo seu advogado, Marcelo Patrício, estaria
fazendo orações e “curas” de detentos no pátio do local.
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Ele não tem feito culto (está proibido). No pátio, faz uma oração a pedido dos
próprios presos. O pastou já orou para o filho de um detento que está
desaparecido e também converteu um rapaz que estava com uma dor muito forte,
uma íngua (excesso de líquido num gânglio) na cintura. O pastor orou e a dor
passou, e ele se converteu na hora. O rapaz chorou muito – afirmou o advogado.
De
acordo com a Secretaria estadual de Administração Penitenciária, a rotina do
pastor Marcos é a mesma de qualquer outro preso do sistema.
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