Moraes Filho da redação do
Manancial de Carajás, com informações de Roney Wydiamaior
Abaixo Assinado
Abaixo Assinado
Diante
da situação caótica sobre a falta de representantes da justiça na região da PA
279, nesta manha de 23/abril, em frente ao Fórum de Tucumã e em carreata pelas
ruas da cidade, os advogados foram coletando assinaturas em manifesto escrito,
no intuito de formalizarem uma Carta de reivindicação aos órgãos reguladores
dos Tribunais de Justiça, de forma a exigir melhorias significativas e urgentes
ao Poder Judiciário do Estado do Pará, com ênfase as comarcas de Tucumã,
Ourilândia do Norte e São Félix do Xingu/PA.
De
acordo com o Dr. Bezerra, Presidente da Subseção OAB/PA, o cidadão demanda por
respeito e que o Poder Judiciário cumpra com as suas finalidade e obrigações
com medidas eficientes na condução e resolução das demandas judiciais. “Para
tanto queremos juízes titulares que dêem conta do volume de trabalho e que o
cidadão seja tratado com o devido respeito no sentido de proporcionar à paz e
segurança á sociedade sul paraense.”
Essa
Carta, ou seja, o pedido de providências urgentes estará sendo encaminhada,
através da 18º Subseção OAB – PA, para ser encaminhado ao presidente do Tribunal
de Justiça do Estado do Pará, ao Conselho Nacional de Justiça e aos Órgãos
reguladores da OAB, dos Governos e dos Diretos Humanos, na tentativa de
solucionar o problema com a mais brevidade possível.
Sem Solução a Sociedade sofre
Dona
Maria de Lurdes (57) trabalhadora rural do Projeto de Assentamento Tucumã está
aguardando por o julgamento de sua causa de aposentadoria desde novembro de
2010. Enquanto o senhor Rosalvo Gomes da
Rocha (59) afirma que quebrou uns dos braços e aguarda até hoje que a justiça
através libere o seu beneficio de auxilio doença, mais que por falta de Juízes
titulares na comarca, seu processo encontra parado desde o início do ano
passado.
Pela
mesma dificuldade vem passando Dona Balbina Aeres (55) que impetrou com uma
ação de adoção de uma criança já tendo inclusive o Ministério Público Estadual
ter emitido parecer favorável à adoção. Mas como existe a ineficiência do
Estado, até o momento não foi concedido direito constitucional, de acompanhar o
desenvolvimento de sua filha, passando por privações de ordem legal e até de
saúde, pois a criança necessita de cuidados médicos especializados que só pode
ser feito fora do Estado, mas sem a outorga da justiça na sua condição de
adotante, não tem como viajar com sua filha para conseguir tal intento. Tendo
apenas que aguardar a sentença do Poder Judiciário.
Existem
vários outros casos, mais ou menos graves que estes esperando uma solução
judicial para poder amenizar as aflições da sociedade. Mas, da forma que vem
sendo evidenciado, não terá um desfecho benéfico para a população sul paraense.
Ademais,
segundo informações do Presidente da 18ª Subseção, os advogados estão se
sentindo frustrados e de mão atadas. Pois, como porta-vozes de seus clientes,
também ficam angustiados em não poder dar efetiva resoluções nas ações
judiciais que impetram no Poder Judiciário. Passando inclusive por situações
vexatórias, frente a falta de conhecimento da população, que tende a culpar o
Advogado pela demora na solução de seu problema.
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