Padre Edilberto: “Não temos representante político no Pará”
Na opinião do padre, existem somente interesses pessoais, de grupos e de partidos
Moraes Filho da redação do Manancial de Carajas, com informações do RG 15 oimpacto
Padre Edilberto Sena critica políticos interesseiros |
É um sinal da desmoralização da ética na política”, citou o
sacerdote.
Padre Edilberto Sena ressalta que esse problema dos ex-prefeitos que depenaram as prefeituras e ainda continuam impunes, não acontece apenas no estado do Pará, é um caso geral. “Acontece que no estado do Pará nós estamos sem nenhum representante político que esteja disposto a suar a camisa pelo bem do povo”, diz o religioso. Na opinião do padre: “Existem somente interesses pessoais, de grupos e de partidos; interesse de poder pelo poder, e isso é muito ruim”.
Para o sacerdote, que é diretor da Rádio Rural de Santarém, “o único consolo do Pará é que esse descrédito dos políticos é nacional”, diz o sacerdote comunicador.
Solução: Padre Edilberto Sena fala que a solução do problema seria uma reforma política, desde que não fosse feita por políticos. Ele explica: “é que os políticos vão defender causa própria”.
Padre Edilberto lembra que: “existe um projeto de reforma política, mas está no Congresso. Um outro detalhe mais grave é que a Constituição de 1988 infelizmente foi tão maltratada, desfigurada, que já existe um movimento com objetivo de se formar uma nova Constituição Brasileira”, analisando o problema, o líder católico afirma que uma nova Constituição: “só vai ter sentido hoje se for eleita uma Constituinte pontual, ou seja, as pessoas que forem eleitas para elaborar a nova Constituição terão o compromisso de, ao terminar, elas não serem candidatos”, analisa o padre.
Somente dessa maneira é que a Constituição ficará mais objetiva: “sem interesses, se não for assim, eu não vejo saída tão breve para o nosso Estado nem para o nosso País”, finalizou o sacerdote comunicador.
Para OAB isso é um desrespeito: Na opinião do presidente da OAB, Subseção de Santarém, Dr. Ubirajara Bentes Filho, o fato de alguns prefeitos que saíram pela porta dos fundos, sem dar satisfação ao seu sucessor e muito menos ao povo “é um desrespeito com a população; os novos gestores devem efetuar um inventário, fazer averiguação de toda a situação e cobrar judicialmente de todos os gestores que saíram a responsabilidade sobre esses fatos”.
Dr. Ubirajara analisa que “as contas públicas municipais devem ser auditadas; isso é um absurdo, é mais um exemplo para a população de que essas pessoas não servem para representar o povo, seja no Legislativo ou no Executivo”, declarou o presidente da OAB local.
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