Publicado por: Seara News em 2 janeiro, 2013
Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás
com informações da searanews.com.br Por Antônio Mesquita/Frenteira Final
Uma liminar expedida no
dia 25 de dezembro, pela juíza de Direito Plantonista, Ana Maria de Oliveira
Diógenes, do Juízo de Direito da Central de Plantão Cível do Amazonas, com
carta precatória ao Rio de Janeiro, cancela a reunião marcada para 4 de janeiro,
na sede da CGADB no Rio, com o objetivo de excluir pastor Samuel Câmara da
CGADB. Com sua exclusão, sua candidatura à presidência da CGADB, a realizar-se
em abril, seria, obviamente, cancelada. Pastores Samuel Câmara e José
Wellington, candidato à reeleição, são os principais concorrentes.
Crise dos 100 anos nas
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Na reunião, a mesa
diretora deveria analisar processo de exclusão, a partir do parecer do Conselho
de Ética e Disciplina da CGADB. Os argumentos para tal estariam na acusação de
manifestação do pastor Samuel Câmara, com incitação a atos não condizentes com
a postura cristã, descrita na liminar como “em função de haverem os autores
supostamente praticado desordem na Convenção da CGADB, realizada no dia 7 de
junho do corrente ano, na cidade de Maceió (AL)”.
A liminar foi proposta
pelos pastores Samuel Câmara (Belém-PA); Jonatas Câmara (Manaus-AM); Sostenes
Apollo da Silva (Brasília); e Ivan Pereira Bastos, do Espírito Santo. Os
autores alegam cerceamento à defesa, conforme preconizam os artigos do
Regimento Interno da CGADB (artigos 131-135 e 140), que tratam das oitivas de
testemunhas e da notificação.
Também alegam escassez de
prazo e requereram que o processo volte a ser analisado somente após o pleito
de abril, o que foi deferido pela juíza. Ponderou-se ainda a questão de
interesse eleitoral e que, no caso da ausência do nome de Samuel Câmara, o
pleito ficaria prejudicado em função do grande número de membros da CGADB que votaria
em seu nome.
Inscritos
Ao menos 27 mil pastores
baixaram boletos para pagamento de inscrição à Convenção Geral das Assembleias
de Deus, a realizar-se em Brasília, de 8 a 12 de abril, no Ginásio Nilson
Nelson. Mas, desse total, até o final de semana, somente 22 mil boletos haviam
sido pagos.
Dentre todos os 5 mil
pendentes, é possível que sejam confirmados pelos bancos um bom número podendo
o número de inscritos, que já é recorde, chegar a 24 mil.
Alguns fatos interessantes
decorrem desse número. O primeiro é que o local tem capacidade para somente 20
mil – e também deverá ser o número máximo de presentes. A média de desistência
deve chegar a 30%. Neste caso, o número, a considerar os 22 mil. Chegaria a 16
mil. Por outro lado, a maioria deverá viajar a Brasília somente para votar no
dia 11.
A segunda questão, diz
respeito ao número de cada candidato. Conforme informações do próprio pastor
Samuel Câmara, desses 22 mil, os inscritos ligados a grupos de apoio a ele
correspondem a 13 mil, portanto mais de 50%. Soma-se a este número, os
dissidentes e correligionários do pastor José Wellington. O inverso não é
impossível de ocorrer, mas tudo dependerá de como os dois candidatos conduzirão
suas campanhas e quem e quais serão seus aliados.
Votação
Ao contrário dos anos
anteriores, a votação não será por urnas eletrônicas, mas manualmente, à moda
antiga. O STE não liberou as 140 urnas solicitadas pela CGADB, em função de
uniformização dos programas (chips) usados pelas urnas.
Como os mesmos são de
várias épocas e adquiridos de diferentes fornecedores, o STE recolheu todas as
urnas para que passem por um upgrade e a usar um único sistema. Por isso, as
urnas não foram cedidas.
Por convenções
Outra possível mudança que
levanta questionamentos e promete polêmica, diz respeito à definição do sistema
de votação por convenções e não por ordem de nomes, como até então.
Para muitos, essa seria
uma forma de o pastor José Wellington pressionar as convenções e seu
pastores-membros, compromissados com ele a não mudarem de posição, pois, com a
votação por convenção regional daria para se ter ideia, ainda que remota, de
alteração de compromisso, que envolve também investimentos.
PRESIDENTE DA CGADB parece mais algo pessoal e de interesse proprio politico dando impressão de que a questão em si não esta voltada para o bem dos evangelicos em geral. É lamentavel.
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