Governador de Pernambuco descarta
rompimento com a presidente neste ano, mas diz que crescimento do seu PSB nas
últimas eleições não será ignorado
Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações da Veja.com
Cotado para disputar a eleição presidencial de 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), se reuniu nesta segunda-feira com a presidente Dilma Rousseff, em um encontro que durou cerca de uma hora e meia. Ao deixar o Palácio do Planalto, ele afirmou que a reunião tratou de assuntos institucionais, como o combate à estiagem e a realização de obras em Pernambuco. Sobre o cenário de 2014, o presidente do PSB deixou as hipóteses em aberto.
Após o encontro, Campos repetiu que a discussão sobre a sucessão presidencial só deve ocorrer em 2014 - afirmando que o PSB estará na base aliada em 2013 e, ao mesmo tempo, evitando se comprometer com a renovação da aliança com o PT no ano seguinte. "Não tem nenhuma decisão sobre isso (a candidatura presidencial). Um aliado correto, bom aliado, é aquele que numa hora como essa, em vez de discutir o eleitoral, está discutindo o que interessa ao país. E o que interessa ao país nesse momento não é criar dificuldades para a presidente Dilma", afirmou ele, que garantiu o apoio à petista durante "todo o (ano de) 2013".
Mesmo sem tomar uma posição concreta sobre o cenário presidencial, Campos - que também tem boa relação com o tucano Aécio Neves -, deixou claro que seu partido sonha com protagonismo no plano nacional: "O PSB cresceu em 2006, 2010, 2012, e esse crescimento do PSB não será barrado", afirmou o governador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário