Cardiologistas de todo o Brasil se mobilizaram para chamar atenção do público sobre as ocorrências das arritmias cardíacas e da morte súbita
“No Estado do Pará, temos algo em torno de 3.800 casos de morte súbita ao ano, 3.400 por arritmia”, informa o cardiologista Wesley Melo.
Segundo ele, algumas arritmias podem ser congênitas, outras estão ligadas ao uso de medicamentos. “A pessoa pode sentir palpitações, cansaço excessivo ao fazer esforço e vir a sofrer desmaios. Mas também há casos em que não há sintoma algum”.
ARRITMIA
Pesquisa realizada pela Sobrac em todo o Brasil aponta a ocorrência de 21 mil casos por ano de arritmias cardíacas e, em 90% dos casos, ocorreram mortes súbitas. O cardiologista alerta para a importância dos check-ups regulares, principalmente entre as pessoas que já apresentam algum problema cardíaco.
“Quem vai iniciar qualquer programa de atividade física deve ir ao médico antes. É uma forma de evitar problemas, já que não é incomum presenciar casos de morte súbita durante a prática de esportes”.
As arritmias cardíacas são alterações elétricas que provocam irregularidade no ritmo das batidas do coração, que pode acelerar (taquicardia) ou bater mais devagar que o normal (bradicardia). Ou, ainda, apresentar ambas as irregularidades.
ATIVIDADES
Na sexta-feira, aconteceram atividades educativas no Parque Shopping, para alertar sobre a prevenção e também para a importância do Desfibrilador Externo Automático (DEA), equipamento que deve estar presente em locais de grande circulação de pessoas.
“Embora o uso do desfibrilador seja simples (o equipamento é autoexplicativo), ele só é recomendado para pessoas treinadas. Um leigo que presencie um desmaio deve, antes de mais nada, ligar para o 192 (Samu), ou pedir que alguém telefone. Caso perceba que a vítima está sem pulso ou não respira, deve executar a massagem cardíaca”, explica Wesley Melo.
À noite, no Hotel Sagres, a Jornada de Atualização em Arritmias Cardíacas com apresentações breves e concisas sobre questionamentos atuais em arritmias cardíacas complementadas por casos clínicos.
Foto e Fonte: Agência Pará. Postador: Manancial de Carajás
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