terça-feira, 18 de setembro de 2012

Presos suspeitos de tentar fraudar concurso da Polícia Civil!!!

Sete pessoas foram presas envolvidas num verdadeiro esquema de falsificação durante a aplicação da prova do concurso público da Polícia Civil deste ano, aplicada ontem (16) em todo o Estado.
 
A denúncia que a Corregedoria da Polícia Civil e o Núcleo de Inteligência Policial (NIP) receberam pela manhã apontava apenas para uma pessoa, mas ao identificá-la, a Polícia Civil conseguiu chegar a todos os integrantes do bando. Os sete homens foram autuados por formação de quadrilha, falsidade ideológica, falsidade de documento público e uso de documento público. As três provas realizadas por falsos candidatos concorriam para o cargo de investigador.
 
Segundo o delegado Rogério Moraes, da Divisão de Investigação e Operações Especiais (Dioe), o estudante de Direito da UFPA, identificado por Jonas, seria o “cabeça” do esquema. Ele teria contratado dois falsos candidatos e Edson Nogueira Guerra, o“Edinho”, para falsificar documentos pessoais dos verdadeiros concorrentes. “Jonas contratou Wellington Jonata Barbosa para responder as 50 questões no concurso no lugar de Walter Lima Martins, 32, e outro homem conhecido apenas por Rosival, se passando por Brunner Moraes da Silva, 29. Além da intermediação, Jonas fez a prova no lugar de Anderson Paulo de Oliveira Gomes, 32”, explicou.

DEDUROU TODOS: O primeiro a ser detido, de acordo com Moraes, foi Wellington, que ainda fazia o certame em uma faculdade particular no bairro Batista Campos, em Belém. “No momento da abordagem discreta, ele confessou que fazia a prova em nome de Walter, esse também preso em seguida. Aos poucos, descobrimos um por um. A maioria deles foi detida no bairro do Jurunas”, contou. “Na verdade, todos se conhecem e estão envolvidos em um verdadeiro esquema”, acrescentou.
 
Assim que todos foram identificados, os policiais encaminharam os acusados para a Dioe onde prestaram depoimento ao delegado. Rogério disse que Walter, Anderson e Brunner pagariam para Jonas, aproximadamente mil reais para o percurso de todo o esquema. “Uma certa quantia foi adiantada e, ao sair o resultado, se tivessem êxitos, eles pagariam mais dinheiro”, revelou. 
 
Com os acusados, a polícia apreendeu três cadernos de questões do certame, os documentos falsos e originais, dez aparelhos telefônicos, um carro luxuoso de Brunner, um notebook, uma CPU, onde todos os equipamentos serão investigados. Os policiais apreenderam ainda vários “espelhos” de identidade e carteira de habilitação que “Edinho” utilizaria para a clonagem.

Mesmo com a descoberta do crime durante o concurso, Moraes disse que o caso foi isolado e não possuía conhecimento de outro episódio irregular no decorrer da prova. Ainda de acordo com o delegado, alguns dos presos confessaram participação no crime, outros tentaram negar. Os sete foram autuados em flagrante por formação de quadrilha, falsidade ideológica, falsidade e uso de documento público.

 
Postador:  Manancial de Carajas

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