Mais de 17% dos paraenses são fumantes, diz secretaria de saúde!!!
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa),
17,08% dos paraenses são fumantes e o cigarro também é a terceira maior
causa de mortes evitáveis entre pessoas que nunca fumaram, mas convivem
em ambientes onde outros usam o cigarro, os chamados fumantes passivos.
Nesta quarta-feira (29) uma ação no Complexo do Ver-o-peso, em Belém,
lembra o Dia Nacional de Combate ao fumo. No cenário famoso da capital
paraenses, desde as 7h da manhã até o meio dia, uma exposição de
fotografias e uma peça teatral serão as principais atrações para quem
buscar informações sobre o tema e ajuda para parar de fumar. A campanha
tem como tema "Fumar faz mal pra você, faz mal pro planeta”.
Mais de 17% dos paraenses são fumantes, diz órgão de saúde estadual. (Foto: Divulgação / Agência Pará)
A Sespa também vai fazer a avaliação de espirometria (que mede o nível
do monóxido de carbono no organismo de fumantes e abstêmios), testes de
dependência do tabaco e a divulgação dos centros de tratamento
oferecidos gratuitamente para a população. Cerca de 100 pessoas, entre
profissionais e universitários, unem forças na ação.
Para a coordenadora estadual da Polícia de Combate ao Tabagismo no Pará,
Raquel dos Anjos, campanhas como esta ajudam quem deseja abandonar o
vício. “Logo depois das campanhas, os locais de tratamento recebem uma
demanda muito grande de pessoas que decidiram parar de fumar”, ressalta.
Há atendimento gratuito para quem quer deixar de fumar: Após
receber incentivo da família por muito tempo, Maria das Dores Melo, de
53 anos, decidiu parar de fumar quando foi diagnosticada com distúrbio
respiratório.
Fumante desde os 10 anos de idade, um dia a dona de casa
foi parar no hospital, com problemas para respirar. “Quando decidi parar
de fumar não sabia que existia um espaço especializado para ajudar
pessoas como eu. É muito difícil parar sozinho, mesmo com o apoio da
família, e recebi todas as orientações. Achei ótimo, porque é um espaço
aberto e eu não precisei de nenhum encaminhamento médico para ser
atendida. Bastou a minha vontade de mudar de atitude”, lembra.
Secretaria de saúde oferece a quem deseja parar de fumar (Foto: Jan Håkan
Dahlström /Bildhuset
Scanpix)
Scanpix)
A Unidade de Referência Especializada (URE) da Presidente Vargas, em
Belém, possui um Centro de Referência, Abordagem e Tratamento de
Fumantes, um dos espaços públicos e gratuitos oferecidos pelo governo do
Estado para o controle da doença.
O Centro funciona de 7 às 18 horas e
segue o padrão estipulado pelo Ministério da Saúde, que faz o
tratamento com terapia e medicamentos. O paciente passa primeiro pelo
acolhimento e depois pela avaliação do grau de dependência, para, então,
inscrever-se no programa. A consulta médica é a segunda etapa do
atendimento, e em seguida depois começam as sessões de terapia em grupo.
“Temos muitos casos de recaída, mas cerca de 70% dos que procuram
tratamento conseguem se livrar do vício. O tabagismo é uma doença sem
cura, como a diabetes; por isso os pacientes com mais de um ano de
tratamento e que não precisam mais de medicamentos têm que continuar
participando das sessões de manutenção, que acontecem uma vez por mês”,
explica a coordenadora do Centro de Referência, Abordagem e Tratamento
de Fumantes, Fátima Amine.
Cigarro é causa de 25% dos incêndio no país. (Foto: Reprodução TV Tem). Números do cigarro no cotidiano
Eles também são a causa de 25% dos incêndios registrados. O cigarro também atinge diretamente o bolso do fumante, que, ao consumir, por exemplo, uma carteira de cigarros por dia, se gasta por ano R$1.551,25, considerando a marca com o valor mais baixo do mercado. Se o consumo for da marca mais cara, o gasto anual é de R$ 2.737,50.
Foto e Fonte: G-1- PA. Postador: Manancial de Carajás
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