Em 20 anos Pará pode ter 60 mil novos casos de hanseníase
Doença pode atingir todas as faixas etárias, tem cura e tratamento é feito com medicação via oral
Ainda hoje, o controle da hanseníase é um desafio para o sistema de saúde.
Com o Projeto “Caracterização Molecular de Cepas de M. leprae de pacientes e
comunicantes de Hanseníase: correlação com aspectos clínicos, comprometimento
neural e resistência medicamentosa”, os profissionais do Laboratório de
Dermato-Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal
do Pará realizaram pesquisa de campo em oito municípios do Estado, para
identificar áreas de maior concentração da doença e analisar como está sendo
feito o seu controle e tratamento.
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo micro-organismo
Mycobacterium leprae. Sua transmissão ocorre quando há contato direto com
doentes sem tratamento, que eliminam os bacilos por meio do aparelho
respiratório, pelas secreções nasais e gotículas da fala, pela tosse e pelo
espirro.
No caso dos doentes que recebem tratamento médico, não há risco de
transmissão. Nem toda pessoa exposta ao bacilo desenvolve a doença, acredita-se
que isso se deva a múltiplos fatores, incluindo a genética individual.
Seus principais sintomas são: sensação de formigamento, fisgadas ou dormência
nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da
sensibilidade ao calor, ao frio, à dor e ao toque; caroços e placas em qualquer
região do corpo e diminuição da força muscular.
A doença pode atingir todas as
faixas etárias e tem cura. O tratamento é feito com medicação via oral,
gratuitamente, nas unidades de saúde.
Foto e Fonte: Ascom UFPA Postador: manancial de carajas
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