O promotor de Justiça que investiga as fraudes no Legislativo, Nelson Medrado, já se prepara para entrar com mais uma ação de improbidade administrativa no caso Alepa. Desta vez, abrangendo as fraudes na folha de pagamento durante o período que o peemedebista Domingos Juvenil esteve à frente da Assembleia Legislativa, de 2007 ao final de 2010. A ação deve ser protocolada na Justiça ainda esse mês e irá pedir o ressarcimento de mais de R$ 6 milhões desviados dos cofres públicos. Enquanto prepara a ação, o promotor toma os últimos depoimentos que ajudam a esclarecer pontos ainda nebulosos da investigação.
Ontem, foi ouvido no Ministério Público do Estado o policial federal aposentado Wagner Lira. Segundo Medrado, o nome de Wagner está ligado à diferenças na folha de pagamento da Alepa, quando o servidor recebe mais do que consta em seu contracheque. No entanto, durante as investigações, Medrado verificou indícios de que Wagner, na verdade, nunca havia sido servidor da Alepa.
Em depoimento, ele confirmou a suspeita. O policial disse que nunca sequer pisou no Palácio da Cabanagem, afirmou que sempre trabalhou na PF e que não sabe quem se apropriou de seus documentos. Para Medrado, provavelmente, este foi mais um caso de cidadão que teve o nome incluído indevidamente na folha da Alepa sem saber – os chamados ‘fantasmas’.
Foto: Fonte: O Liberal Postador: manancial de carajás
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