Mãe que matou filha recém-nascido em Carajás, usando alicate está presa no Maranhão
O delegado Antônio Miranda Neto, diretor da Seccional Urbana de Parauapebas, sudeste do Pará, deve viajar na próxima semana, para São Luís do Maranhão, com objetivo de recambiar ao Pará a presa de Justiça Delma Pereira de Souza. Ela foi presa ontem na cidade de Mirador, interior do Maranhão, em função de mandado judicial de prisão preventiva decretada pela 3ª Vara da Comarca de Parauapebas sob acusação da autoria da morte de seu bebê recém-nascido, na noite de 21 de dezembro de 2011, na área do Projeto Salobo, em Marabá. A decretação da prisão dela resultou de representação da Polícia Civil junto à Justiça. Ela está indiciada por homicídio qualificado.
O delegado Miranda Neto explica que, após a decretação judicial da prisão, há cerca de 20 dias, a equipe da Seccional Urbana de Parauapebas passou a fazer trabalho de levantamento para localizá-la. Os policiais descobriram que Delma de Souza havia fugido para Mirador, no Maranhão. “Fizemos contato com a Polícia Civil daquela cidade e, com esse apoio, foi possível o cumprimento da prisão de Delma. Ela foi encaminhada para São Luís, de onde será conduzida para Marabá”, explicou o diretor da Seccional Urbana de Parauapebas.
Ainda, de acordo com Antônio Miranda Neto, o relato de uma das testemunhas do crime, um inspetor de segurança privada que trabalha na área do Projeto Salobo, foi fundamental para identificar a acusada do crime.
COMO ACONTECEU
Delma Pereira de Souza permaneceu internada até o dia 23 de dezembro, no hospital Yutaka Takeda, na região de Carajás, onde foi ouvida em depoimento pelo delegado Bruno Fernandes. De acordo com o depoimento da testemunha, a mulher estava alojada num dos aposentos de uma empresa que presta serviços ao projeto. “No início da noite de 21 de dezembro, Delma sentiu dores do parto e deu à luz um bebê do sexo masculino. Aproveitando a ausência das companheiras de quarto, ela o matou com um alicate de unha ferindo-o à altura do pescoço”, apurou o delegado Bruno Fernandes.
Delma Pereira de Souza permaneceu internada até o dia 23 de dezembro, no hospital Yutaka Takeda, na região de Carajás, onde foi ouvida em depoimento pelo delegado Bruno Fernandes. De acordo com o depoimento da testemunha, a mulher estava alojada num dos aposentos de uma empresa que presta serviços ao projeto. “No início da noite de 21 de dezembro, Delma sentiu dores do parto e deu à luz um bebê do sexo masculino. Aproveitando a ausência das companheiras de quarto, ela o matou com um alicate de unha ferindo-o à altura do pescoço”, apurou o delegado Bruno Fernandes.
Depois, ela escondeu o corpo em uma gaveta no guarda-roupa do alojamento. Em conversa com as colegas de quarto da acusada, a testemunha apurou que Delma Pereira escondia a gravidez, usando cinta apertada à altura da barriga, mas as mulheres desconfiavam do comportamento da colega, que andava enjoando certos tipos de alimentos.
NO GUARDA-ROUPA
Após o parto, Delma Pereira pediu socorro e foi encaminhada às pressas com intenso sangramento ao hospital Yutaka Takeda. Desconfiadas da colega, as mulheres vasculharam o quarto dela e, para a surpresa delas, encontraram o bebê já sem vida escondido no guarda-roupa do alojamento.
Após o parto, Delma Pereira pediu socorro e foi encaminhada às pressas com intenso sangramento ao hospital Yutaka Takeda. Desconfiadas da colega, as mulheres vasculharam o quarto dela e, para a surpresa delas, encontraram o bebê já sem vida escondido no guarda-roupa do alojamento.
O fato foi comunicado à Polícia Civil onde o inquérito foi instaurado para apurar se o bebê já nasceu morto ou se foi assassinado. Delma foi ouvida em depoimento e passou por uma acareação junto a testemunhas do fato. Ao delegado, ela admitiu que escondeu a gravidez, mas negou o tempo todo ter assassinado o bebê.
Com o andamento das investigações, as provas mostraram a materialidade da autoria do crime pela acusada. Diante disso, a ordem de prisão foi decretada e a acusada passou a ser considerada foragida. Agora, na condição de presa de Justiça, ela irá responder pelo crime em Marabá em regime fechado.
Foto: Fonte: (Diário do Pará) Postador: manancial de carajás
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