Atoleiros paralisam rodovia Transamazônica
Trecho entre Altamira e Anapu é o que mais preocupa os motoristas
O trecho da rodovia Transamazônica compreendido entre as cidades de Altamira e Anapu, no Oeste do Pará, gera preocupação em quem trafega pela estrada. Às proximidades da travessia do rio Xingu, perto do canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte, um atoleiro com cerca de sete quilômetros provoca revolta em motoristas e passageiros.
O fotógrafo e cinegrafista Aroldo Miranda, que percorreu a Transamazônica no último final de semana, conta que falta manutenção na rodovia e, por conta das chuvas fortes, no último fim de semana houve cinco quilômetros de congestionamento na chegada ao porto da vila Belo Monte, no rio Xingu. “Os caminhoneiros levam cerca de cinco dias para percorrer o trecho entre Altamira e Anapu. Alguns deles estão tendo sérios prejuízos com a perda de cargas, principalmente de frios”, relata Aroldo. Ele diz que dezenas de máquinas da Norte Energia que iriam para o canteiro de obras da usina ficaram presas nos atoleiros.
No período seco, o chamado “verão amazônico”, os carros levam em torno de 50 minutos para completar os 63 quilômetros do trajeto entre a vila Belo Monte e Altamira. De acordo com Aroldo, as balsas que fazem a travessia do rio Xingu tiveram que paralisar as atividades por conta da falta de trafegabilidade da rodovia.
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