quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Aftosa no Paraguai, tensão em Santa Catarina



Aftosa no Paraguai, tensão em SC
Clever Pirola Ávila, 
presidente da ACAV
Todas as medidas possíveis neste momento foram tomadas para evitar a entrada da febre aftosa em Santa Catarina. Governos federal e estadual, produtores, importadores, empresário e demais agentes econômicos ligados à cadeia produtiva da carne estão em estado de atenção e vigilância, não de pânico.

 A observação é do presidente da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), Clever Pirola Ávila, em face da ocorrência de foco de febre aftosa no departamento de San Pedro, no Paraguai. A doença está perigosamente próxima do território catarinense que conquistou o privilegiado (e único no Brasil) status de área livre de aftosa sem vacinação.

Ávila enfatiza que a ocorrência de febre aftosa no Paraguai coloca em risco a sanidade animal de Santa Catarina porque o vírus é facilmente transmissível.
Eventual entrada da doença no Estado teria efeitos catastróficos para todos os setores da economia barriga-verde, pois, automaticamente, as exportações de carne seriam paralisadas, as agroindústrias teriam que demitir e os produtores não teriam mais mercado. Uma cadeia produtiva que envolve mais de 500 mil pessoas entraria em uma crise que repercutiria em todas as demais áreas da sociedade barriga-verde.

O dirigente realça que os setores públicos e privados estão agindo em sintonia e que Santa Catarina está preparada e em estado de alerta máximo para evitar que a doença entre no território barriga-verde. “Esperamos manter esta unidade, principalmente num ambiente de ameaça em que estamos neste momento”, sublinha.

Ávila observa que, apesar de Santa Catarina estar preparada com estrutura física de laboratórios, veículos e profissionais capacitados para a proteção sanitária do território, sempre há possibilidade de evoluir. “E é o que tentamos fazer ano a ano. Temos uma estrutura em atividade, porém na medida que galgamos  novos e mais exigentes mercados temos que buscar alternativas superiores”.

 EDUCAÇÃO

A ACAV acredita que criadores, frigoríficos, importadores e varejistas do mercado da carne estão conscientes da complexidade desse problema. “Temos investido muito em educação para todos os atores da cadeia produtiva. A maioria sabe quanto investimos em tempo e recursos financeiros na última década para obtermos este status sanitário atual”.

O comércio ilegal e importação clandestina de carne do Paraguai para SC constituem uma das maiores ameaças, embora as barreiras fixas e móveis trabalhem diuturnamente para evitar este tipo de risco. “Esperamos coibir este tipo de atividade e que, sinceramente, não existam”, encerrou o presidente da ACAV.

MB Comunicação Empresarial/Organizacional - Públicado pelo manancial de carajas    
       

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