UM LIVRO COM HISTÓRIAS E ESTÓRIAS
O escritor Ismael Borba resolveu escrever um livro para contar situações ocorridas na década de 80 em Xinguara. No livro, o personagem principal é chamado de “Chapeu de Coro” e que, afirma ele, “os relatos são verdadeiros, mas esse personagem é fictício”.
Confira abaixo trecho do livro que será lançado em um mês e se chama “FLOR DE LIS”
... Talvez, porque ainda fosse cedo, Chapéu de Couro, o dono da espelunca, como de costume, não aboletava o seu barrigão sobre uma cadeira de fios, curtindo a fresca. Ninguém da nossa rodinha. O Edson Trein, que tinha uma loja automotiva na esquina de cima, a “troika” bendita, ou ao contrário, que, às vezes, assomava a nós: Beleza, Ari Cananéia e Zezito, veneráveis da Loja Maçônica, diretores e mandões do Xinguara Campestre Clube, Rotary, Lyons e tudo que se criasse, alternativamente e mais o Oliveirão, num plano superior, o homem do dinheiro, amigo do prefeito Giovanne Queiróz, prefeito de Conceição, município-mãe jurisdicionado, desde, lá, de São Miguel do Araguaia, Goiás, donde vieram e jurava serem conhecidos - Não estivesse eles no comando, inviabilizavam-no - uma época de grandes eventos, animados. E um médico de Belém, recém formado, chegado, pobre, de nome Cunha, cuja grande façanha fora, naquela casa ao lado, que chamavam de hospital, tocada por dois médicos de Rio Maria, ter operado e salvo, milagrosamente - Após o anoitecer, avião não se levantava vôo - um homem que levou 7 facadas, o número é de mentiroso, mas o fato fora verídico, acontecido. Nas piores condições possíveis, “briquitou”a noite toda com o paciente, adquirindo fama de bom médico, época de uma Xinguara boa, só nossa, apesar dos pesares...
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