terça-feira, 25 de outubro de 2011

25 de outubro de 2011

Jovens somam cerca de 1,4 milhões no Pará

Jovens somam cerca de 1,4 milhões no Pará (Foto: Thiago Araújo)
Presença de jovens com idade entre 15 e 24 anos é maior no Pará (Foto: Thiago Araújo)

Estudos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) mostram que, entre os estados da região Norte, o Pará é o que detém o maior número de jovens com idade entre 15 a 24 anos. Em 2009, esse número era de 1.446.733 pessoas. Deste total, cerca de 54% dos jovens estavam na condição de economicamente ativos; 81,30% viviam na área urbana e 18,70%, na área rural.
Outro aspecto analisado no estudo diz respeito à contribuição para o Instituto de Previdência. Nesta faixa etária, do total das pessoas ocupadas (647.250), apenas 26,55% contribuíam para a previdência do trabalho.

De acordo com a pesquisa, em 2009, o número de jovens ocupados entre 16 a 24 anos somavam 614.560 pessoas; destes, 32,5% recebiam até meio salário mínimo; 37,1 % recebiam de meio salário mínimo a um salário mínimo e 28,70 % recebiam mais de um salário mínimo de rendimento médio mensal. O Pará tinha, então, 69,6% dos jovens ocupados nessa faixa etária, o que coloca o Estado com o maior percentual de jovens ocupados com rendimento de até um salário mínimo por mês região Norte do Brasil.

MERCADO DE TRABALHO NO PARÁ
Segundo análises feitas pelo Dieese/PA, a partir das informações do Ministério do Trabalho tomando como base a RAIS/2010 - Relação Anual de Informações Sociais, a maioria dos jovens do Estado, estavam empregados no comércio, no setor serviço e na administração pública.

"A falta de emprego para os jovens não é um problema novo e nem somente do estado do Pará e da Região Norte, ela abrange todo o Brasil, por isso é importante que o poder público fomente ações concretas que possam dar condições objetivas ao setor privado de criar mecanismos capaz de reverter esta situação, porque a falta de oportunidade e de melhores condições de vida para os jovens, além de trazer problemas de ordem econômica, também acarreta problemas de ordem social e de saúde, facilitando também a desagregação familiar e o aumento da violência", ressaltou na pesquisa Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese/PA. (DOL, com informações do Dieese/PA)
 

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