domingo, 23 de outubro de 2011

23 de outubro de 2011

Cresce o número do Mal de Chagas no Pará
Aumentou de 83 para 85 o número de casos confirmados do Mal de Chagas no Pará, segundo informação da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa). As novas notificações são de Belém e dos municípios de Ananindeua e Bujaru. A instituição encontrou três tipos diferentes do inseto conhecido como barbeiro nos bairros de Val-de-Cans, Jurunas e Souza, em Belém, o que contraria a tese da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) de que a doença estaria sendo exclusivamente causada pelo açaí contaminado vindo do interior.

A coordenadora estadual do Programa de Doença de Chagas da Sespa, Elenild Goés, explicou que a presença do vetor de contágio na capital, o barbeiro, não pode ser descartada de antemão pelas investigações feitas pela Sesma. 'As duas situações principais de infecção, por meio do alimento e da presença do inseto, existem em Belém. A amostra de domicílios que tenham sido vistoriados pelo município talvez não tenham encontrado essas espécies que conseguimos identificar, por isso, é importante que as pessoas façam a prevenção para evitar a infecção de ambas as formas', ela disse.

A coordenadora enfatiza ainda que a Sespa está em parceria com a Vigilância Sanitária para manter o controle do número de casos. Além da família tocantinense que veio a Belém e contraiu a doença, mais duas ocorrências semelhantes foram notificadas no Maranhão (MA). 'Eles levaram o alimento congelado, o que não impediu que estivesse contaminado. O apelo que nós fazemos é para os consumidores se certificarem de que todas as normas de higiene são cumpridas pelo estabelecimento.

Além da Doença de Chagas, beber o açaí manipulado inadequadamente implica também em desenvolver intoxicação alimentar e gastroenterite. Se há presença de coliformes fecais e de bactérias diversas no produto, é possível que ali também tenha o protozoário responsável pela Doença de Chagas' argumenta.

Para fazer denúncias sobre pontos irregulares de açaí e também sobre supostos focos de barbeiro em Belém, o Departamento de Vigilância Sanitária (Devisa), da Sesma), disponibiliza um número de telefone 3246-8915, no horário das 8 às 14 horas.

O tratamento contra o Mal de Chagas envolve medicação por via oral entre 60 e 90 dias e exige acompanhamento de um cardiologista. A maioria dos óbitos provocados pela doença é por miocardite, a inflamação do coração. Os pacientes são obrigados a fazer raio-x e eletrocardiograma.

Embora seja possível sobreviver à Doença de Chagas, ela deixa sequelas. “Para atestar que o paciente está curado de um ponto de vista sorológico, ele precisa repetir três vezes um exame específico e o resultado de todos precisa ser negativo”, destacou Dilma. “O acompanhamento médico precisa ser feito durante cinco anos, mas mesmo assim recomendamos que a pessoa que tenha tido o Mal de Chagas vá ao cardiologista anualmente para verificar se o coração está funcionando normalmente”, alerta a coordenadora do HUJBB.

Fonte: O Liberal

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