Campanhas sobre o plebiscito seguem sem empolgação
Frente contra criação do Tapajós:'Ainda estamos em fase de definições' (Foto: Marcelo Lelis)
Iniciada oficialmente no dia 13 de setembro, a campanha para o plebiscito sobre a divisão do Pará ainda não empolgou os eleitores. Nas ruas das principais cidades do Estado, já há carros com adesivos a favor ou contra a medida, alguns eventos como carreatas foram realizados, mas, no geral, o clima ainda é morno mesmo no sul e oeste do Estado, regiões onde o movimento separatista é mais forte.
A votação está marcada para 11 de dezembro, um domingo. Os paraenses devem ir às urnas dizer se aceitam alterar o mapa do Pará para criar dois novos estados: Carajás e Tapajós.
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Um indicador do ritmo lento da campanha são os recursos que têm caído a conta-gotas nos cofres das frentes que coordenam a defesa das propostas. Como já era esperado, o movimento pró-separação tem sido bem mais aquinhoado com recursos. Mesmo assim o valor das doações até agora está longe dos milhões que podem atingir a campanha. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou gastos de até R$ 10 milhões para cada uma das frentes, num total de R$ 40 milhões.
Um indicador do ritmo lento da campanha são os recursos que têm caído a conta-gotas nos cofres das frentes que coordenam a defesa das propostas. Como já era esperado, o movimento pró-separação tem sido bem mais aquinhoado com recursos. Mesmo assim o valor das doações até agora está longe dos milhões que podem atingir a campanha. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou gastos de até R$ 10 milhões para cada uma das frentes, num total de R$ 40 milhões.
Na primeira prestação de contas – entregue ao Tribunal Regional Eleitoral no dia 11 deste mês -, a Frente Pró-Estado do Tapajós apareceu como campeã de recursos arrecadados. Declarou já ter recebido doações no valor de R$ 87,2 mil, mais de dez vezes o valor arrecadado pela frente contra Tapajós, que recebeu apenas R$ 6,4 mil.
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