Reflorestamento: Assentados produzem sementes e mudas
Durante os dias 30 e 31 de agosto, mais de 60 pessoas, entre agricultores, estudantes e técnicos do Incra e da Embrapa, estiveram reunidos em Marabá no Seminário Produção de Sementes e Mudas de Espécies Florestais Nativas. O evento contou com palestras, que aconteceram na Chácara do Bispo - um centro de formação da Diocese de Marabá, e aulas práticas, em áreas da Secretaria Municipal de Agricultura de Marabá (Seagri) e do Incra.
Para uma das coordenadoras do Seminário, a engenheira agrônoma da Embrapa Amazônia Oriental, Elizabeth Schimizu, o objetivo foi sensibilizar os agricultores, que estão recebendo o Projeto Organização da Produção de Mudas para Recuperação de Áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente em Projetos de Assentamento em municípios do Arco Verde.
Esses agricultores estão representando nove assentamentos de Marabá que serão pilotos no projeto de recuperação de áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente. As áreas são: 26 de Março, Alegria, Boa Esperança do Burgo, Escada Alta, Grande Vitória, Nova Esperança, Piquiá, Talismã e Tartaruga.
O conteúdo programático do seminário incluiu métodos de recuperação de áreas alteradas; produção de sementes de espécies florestais nativas na Amazônia; germinação e quebra de dormência de sementes; técnicas de implantação de viveiros florestais e métodos de produção de mudas de espécies florestais nativas.
As aulas práticas aconteceram à tarde e trataram de fenologia reprodutiva de espécies arbóreas, extração e beneficiamento de frutos e sementes de espécies florestais nativas, métodos de quebra de dormência das semente, produção de mudas de espécies florestais e plantio do Bosque de Nativas, este último, na área do Incra de Marabá.
Alternativa econômica
Segundo o engenheiro agrônomo da área de Meio Ambiente do Incra Sede, em Brasília (DF), João Daldegan, que esteve em Marabá, um outro objetivo para a realização desse e outros cursos, nas próximas etapas do projeto, é que os agricultores completem cem horas/aula, ou seja, o suficiente para que eles possam se registrar no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como Coletores de Sementes e Viveiristas. “Com isso, eles vão ter mais uma atividade, mais uma profissão registrada no Ministério da Agricultura, para poder produzir essas mudas e comercializá-las. Esse é o objetivo, recuperar e propiciar aos nossos assentados mais uma atividade econômica”, avaliou Daldegan.
Segundo o engenheiro agrônomo da área de Meio Ambiente do Incra Sede, em Brasília (DF), João Daldegan, que esteve em Marabá, um outro objetivo para a realização desse e outros cursos, nas próximas etapas do projeto, é que os agricultores completem cem horas/aula, ou seja, o suficiente para que eles possam se registrar no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como Coletores de Sementes e Viveiristas. “Com isso, eles vão ter mais uma atividade, mais uma profissão registrada no Ministério da Agricultura, para poder produzir essas mudas e comercializá-las. Esse é o objetivo, recuperar e propiciar aos nossos assentados mais uma atividade econômica”, avaliou Daldegan.
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