terça-feira, 27 de setembro de 2011

27 de setembro de 2011

Foco de febre aftosa no Paraguai deixa em alerta criadores no Brasil
Barreiras são montadas para ajudar na fiscalização ao longo da fronteira. Doença que afeta gado bovino não atinge o ser humano.

Organização Internacional de Epizootias confirmou o caso; mais de 800 animais serão sacrificados

Um novo foco de febre aftosa foi confirmado essa semana no Paraguai. O problema está nos prejuízos econômicos. Criadores da região Sul e de Mato Grosso do Sul, que faz fronteira com o Paraguai, estão em alerta.

O surto de febre aftosa ocorreu no distrito de São Pedro, que fica a cerca de 130 quilômetros da fronteira com o Brasil. As autoridades determinaram o abate de oitocentas e vinte cabeças.

Na propriedade que fica a cerca 15 quilômetros da fronteira com o Paraguai são criados cerca de mil animais. Uma das preocupações é com os bezerros que nasceram depois da primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa. Cerca de 7% do rebanho não foi imunizado. “Esses animais não têm resposta imunológica a um ataque de uma doença dessas”, alerta o pecuarista Lauro Tsusuki.

Homens do Exército foram remanejados para trabalhar junto com a Agência de Defesa Sanitária do estado e barreiras móveis estão sendo montadas para ajudar na fiscalização ao longo da fronteira do Brasil com o Paraguai.

Além de Mato Grosso do Sul, três estados reforçaram a vigilância nas fronteiras. No Paraná, estado que também tem fronteira com o Paraguai, os veículos que passam por Foz do Iguaçu levando cargas de animais e produtos são vistoriados. E

m Santa Catarina, único estado brasileiro livre de aftosa sem vacinação, os veículos são parados nas barreiras e desinfetados. No Rio Grande do Sul, o Exército está ajudando na fiscalização nos municípios que fazem fronteira com a Argentina, ao longo do rio Uruguai.

Na Embaixada do Paraguai em Brasília, o encarregado de negócios, Didier Olmedo, disse que todas as medidas de controle da doença estão sendo tomadas. Segundo ele, as carnes representam 10% das exportações totais do Paraguai. G1

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