segunda-feira, 25 de julho de 2011

25 de julho de 2011

Pará quer criar força especial para combater pirataria nos rios
Embarcações em águas do Estado têm sofrido ataques criminosos. Só no primeiro semestre deste ano, foram registrados 18 casos semelhantes nos arredores da Ilha de Marajó

Projeto de lei prevendo a criação da unidade, por ora batizada de Grupamento Fluvial, será encaminhado à Assembleia Legislativa assim que terminar o recesso de julho.

Uma lancha com 11 homens armados se aproxima de um navio. A quadrilha atira para o alto, obrigando a embarcação a parar, e sobe a bordo. Agride com socos e pontapés parte dos 140 passageiros, rouba todos os seus pertences e foge.

O ataque, ocorrido no mês passado, não teve como cenário o oceano Índico ou o Golfo de Aden, áreas de atuação de piratas somalis, mas sim o norte do Pará. Suas vítimas, que perderam cerca de R$ 15 mil em dinheiro, além de joias e celulares, viajavam entre Soure, maior cidade na Ilha de Marajó, e Belém, a capital do Estado. 

Para impedir ataques como esse – só no primeiro semestre deste ano, foram registrados 18 casos semelhantes nos arredores da Ilha de Marajó –, a polícia do Pará pretende criar uma unidade antipirataria, que agregará policiais civis e militares, além de membros do Corpo de Bombeiros.

Em entrevista à BBC Brasil, o secretário de Segurança do Estado, Luiz Fernandes Rocha, afirma que o grupo reunirá entre 70 e 80 homens e terá como função “agregar forças de todas as instituições policiais para combater a pirataria de forma mais rápida, tornando as ações mais coordenadas e direcionadas”.

Segundo Rocha, um projeto de lei prevendo a criação da unidade, por ora batizada de Grupamento Fluvial, será encaminhado à Assembleia Legislativa assim que terminar o recesso de julho. Ele diz esperar que em até três meses o grupo, que desempenhará as funções de policiamento ostensivo, investigação e atendimento a vítimas, possa tornar-se efetivo.

“Mais do que baixar as ocorrências, nossa intenção é dar tranquilidade aos moradores, mostrar que polícia vai estar próxima deles”, afirma.

Barcos rápidos

Além da realocação de policiais e bombeiros, o secretário conta que a criação da unidade exigirá a compra de embarcações rápidas, para fazer frente à agilidade dos “ratos d’água”, como define os criminosos. Fonte/Folhadoprogresso

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