Operação “Professor Pardal”, prende cinco pessoas em Marabá
Cinco pessoas envolvidas em fraudes virtuais foram presas durante o final de semana, em Marabá, sudeste paraense. Denominada “Professor Pardal”, a operação da Polícia Civil foi deflagrada na última sexta-feira e resultou na prisão de nacionais Eduardo Jefferson Batista de Souza, Antonio Marcos de Amorim Ribeiro, Wallison Caetano da Costa, Rones Rodrigues e Silva, “O Marabazinho” e Jeferson Paulo.
Com os presos foram apreendidos vários computadores, veículos, aparelhos eletrônicos, um revólver calibre 38 municiado, uma pistola calibre .380 também municiada, além de várias roupas camufladas e capuzes. A operação “Professor Pardal” foi efetuada pelos policiais civis da Superintendência Regional do Sudeste do Pará, sob coordenação do delegado Alberto Teixeira de Barros.
Segundo o delegado Alberto Teixeira, a quadrilha vinha sendo monitorada há três meses e durante as investigações foi constatado a participação dos criminosos em fraudes bancárias e transferências fraudulentas como Documento Ordem de Crédito (DOC), Transferência Eletrônica Disponível (TED), pagamento de boletos bancários e até mesmo de impostos federais, estaduais e municipais.
A quadrilha foi autuada por estelionato, furto mediante fraude, formação de bando ou quadrilha armado, lavagem de dinheiro e posse ilegal de arma de fogo e munição. Todos já estão à disposição da justiça.
“A Forma como a quadrilha ostentava poder econômico chamava a atenção na cidade. Apesar da pouca idade, os integrantes do grupo possuem veículos, residências, roupas e outros que não condizem com a realidade de suas atividades ou profissões declaradas”, conta o delegado.
O delegado conta que foi solicitado ao poder judiciário de Marabá, a medida cautelar de busca e apreensão na residência de “Marabazinho” apontado como líder da quadrilha em Marabá, a qual fora concedido pelo Dr. Celso Quim Filho juiz de direito da 5ª Vara Penal do município.
O GOLPE
“Marabazinho” era possuidor do Software “Professor Pardal”, utilizado para efetuar transferências, DOC, TED e pagamentos de boletos diversos incluindo impostos e tributos. Tal Software funcionava por meio de um servidor que alimentava o sistema e era também alimentado por este.
O líder da quadrilha confessou ainda que comprava pacotes de dados bancários e de e-mails da vítimas via internet, para que pudesse operacionalizar outras transações. No computador de “Marabazinho” foi identificado uma “máquina virtual” camuflada para funcionar o Windows XP, pois o “Pardal” rodava somente nesta plataforma.
Wallisson, era o responsável por enviar link´s com vírus para os e-mails das vítimas que após serem abertos se instalavam na máquina (computador) do destinatário e dali eram copiados todos os dados bancários e senhas de e-mails delas.
A função de Antonio Marcos era de aliciar empresários que tivessem boletos, IPVA´S etc., para pagamento. Jerferson Paulo e Eduardo Jeferson são empresários que pagaram boletos utilizando do meio fraudulento coordenado por “Marabazinho”. Site Policia Civil
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