Polícia aponta resposnsáveis por assassinato em Nova Ipixuna
José Cláudio e Maria foram assassinados a oito quilômetros de sua residência.
José Cláudio e Maria Pará - Três pessoas são apontadas pela Polícia Civil do Pará como responsáveis pela execução do casal ambientalista José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo.
Os nomes serão divulgados hoje pelo delegado-geral Nilton Ataíde, seu adjunto, Rilmar Firmino, além do delegado que presidiu o inquérito, José Humberto Melo Júnior e o delegado Sílvio Maués, diretor de Polícia do Interior.
José Cláudio e Maria foram assassinados a oito quilômetros de sua residência, em uma pequena estrada de barro a caminho da sede de Nova Ipixuna. Eles saíram do assentamento extrativista Praia Alta Piranheira, que defenderam até a morte. Apesar de área de preservação, o local é constantemente invadido por madeireiros para roubar madeira nobre para o tráfico do produto. Maria e José Cláudio eram muito conhecidos na região por não dar trégua aos desmatadores.
José Cláudio e Maria foram assassinados a oito quilômetros de sua residência, em uma pequena estrada de barro a caminho da sede de Nova Ipixuna. Eles saíram do assentamento extrativista Praia Alta Piranheira, que defenderam até a morte. Apesar de área de preservação, o local é constantemente invadido por madeireiros para roubar madeira nobre para o tráfico do produto. Maria e José Cláudio eram muito conhecidos na região por não dar trégua aos desmatadores.
Eles fizeram inúmeras denúncias de tráfico de madeira aos órgãos de fiscalização, inclusive, documentavam a movimentação dos madeireiros na reserva e levavam as fotografias ao Ibama e à polícia.
Apesar dos nomes dos dois ambientalistas constarem na lista dos marcados para morrer, relação elaborada anualmente pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), o casal não recebia nenhum tipo de proteção.
As investigações iniciais apontaram que os matadores pilotavam uma moto de cor vermelha. No caso de José Cláudio, seu nome constava na lista de marcados para morrer desde 2001. No final de 2010, ele revelou sua condição de ameaçado para uma plateia de ambientalistas em Manaus.
Após a repercussão dos dois assassinatos, o governo federal enviou de volta ao Pará um grupo de militares da Força Nacional para tentar conter o avanço das mortes no campo, que recrudesceu no Estado.
Fonte: Diário do Pará
Apesar dos nomes dos dois ambientalistas constarem na lista dos marcados para morrer, relação elaborada anualmente pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), o casal não recebia nenhum tipo de proteção.
As investigações iniciais apontaram que os matadores pilotavam uma moto de cor vermelha. No caso de José Cláudio, seu nome constava na lista de marcados para morrer desde 2001. No final de 2010, ele revelou sua condição de ameaçado para uma plateia de ambientalistas em Manaus.
Após a repercussão dos dois assassinatos, o governo federal enviou de volta ao Pará um grupo de militares da Força Nacional para tentar conter o avanço das mortes no campo, que recrudesceu no Estado.
Fonte: Diário do Pará
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