06/07/2011 - 08h23
Assassinatos no campo trazem presidentes da CUT e do MST ao Pará
Constantes assassinatos e ameaças de mortes contra trabalhadores rurais e lideranças camponesas no Pará foram as razões que trouxeram ao Estado o presidente da Central Única de Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, e o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, no Dia Nacional de Mobilização da CUT, hoje. 'É importante estarmos aqui para demonstrar que não podemos mais continuar a conviver com mortes, sem que haja punição para os culpados', disse o presidente da CUT.
O Dia Nacional de Mobilização em defesa da classe trabalhadora é feito com entidades cujo histórico de mobilização, representatividade e, especialmente, bandeiras de luta estão em sintonia com a Plataforma da CUT. Entre elas estão o MST, a Central de Movimentos Populares (CMP), a Marcha Mundial de Mulheres, a FUP (Federação Única dos Petroleiros) e outras entidades da CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais). Os pontos prioritários da pauta envolvem o trabalho e sindicalismo – a luta por ganhos reais, combate à precarização e à terceirização; exigência de alimentos mais baratos na mesa dos brasileiros, por meio da reforma agrária e contra o modelo agrário atual ; educação – aprovação imediata do Plano Nacional de Educação, valorização dos profissionais e educação no campo e luta contra a privatização dos aeroportos.
Em Belém, a programação terá ato de protesto, a partir das 9h, na Praça D. Pedro II, em frente à Assembléia Legislativa. Os manifestantes vão até a Praça da República. CUT e MST se reúnem com autoridades da Segurança Publica do Pará, lideranças sindicais e políticos para exigir celeridade nas investigações dos assassinatos no campo.
Fonte: O Liberal
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