sábado, 9 de maio de 2015

GREVE CONTINUA

Em greve há 40 dias, professores fazem ato na terça em Belém
Categoria se reuniu em assembleia ontem e fez protesto. Governo do Pará diz que encerrou negociações

Na assembleia geral realizada nesta quinta, os professores da rede estadual de ensino resolveram manter a greve que já dura mais de 40 dias. 

De acordo com informações divulgadas na página do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) na internet, a resposta que eles receberam do governo, após a reunião com os parlamentares, na última quarta-feira, dia 6, é que o Estado chegou ao seu limite de propostas, ao encerrar as negociações.

Foto: Igor Mota (O Liberal)
Eles votaram pela manutenção da greve a aprovaram nova agenda de mobilização, que inclui reuniões com a base e a comunidade escolar para distritos e regionais, na próxima segunda-feira. Na terça-feira, 12, haverá um ato geral, em São Brás, a partir das 8h.

Um dos maiores impasses dos grevistas com o governo do estado é a política de lotação proposta pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), em relação à quantidade de aulas suplementares na rede estadual. O governo garantiu limite de 220 horas por professor, 150 delas em sala de aula e mais 70 horas suplementares. No entanto, a categoria quer que a extrapolação seja limitada em até 260h em regência, o que gera na remuneração 136 aulas suplementares. Os professores também querem que seja aplicada a jornada de 1/3 em 2016, assegurando até 240 horas de regência, mas o governo se comprometeu com a jornada de 1/3 de hora atividade de 2016, tendo como teto 220h de regência.

Além disso, os professores querem que o retroativo do piso de 2015 seja pago em três parcelas (maio, junho e julho), enquanto o governo propõe pagar em quatro parcelas fixas - duas  em 2015 (agosto e novembro) e duas em 2016 (maio e agosto).

Sem acordo, o governo decidiu cortar o ponto dos grevistas e anunciou a contratação de temporários para garantir a reposição das aulas e não prejudicar ainda mais os alunos. De acordo com informações divulgadas pelo Sintepp, mais de 1.800 trabalhadores em educação foram penalizados com descontos de faltas relacionadas à greve nos quatro últimos dias em março.

Na última segunda-feira, o governo do Estado disponibilizou os contracheques dos professores vinculados à Seduc, já com o valor do novo piso para 2015, e afirma que o documento reflete a última proposta apresentada pelo Executivo durante as negociações com o Sindicato, com lotação de 220 horas por professor, sendo 150 dentro de sala de aula e mais 70 horas suplementares, conforme estabelece a Lei 8.030, de 2014. Com esta carga horária, o menor salário pago a um professor em início de carreira fica em R$ 5.520, ainda de acordo com informações divulgadas pelo governo.

Postador: Manancial de Carajas, com informações de OLiberal

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